segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Líder Flex

Nossa geração é contemplada com uma farta literatura sobre liderança entre os vários autores destaco James C. Hunter com seu livro Como se tornar um líder servidor, os princípios de liderança de o monge e o executivo.

Também não posso deixar de mencionar John C. Maxwell com os livros, As 21 irrefutáveis leis da liderança,Vencendo com as pessoas, O livro de ouro da liderança entre outros títulos conhecidos e de muito proveito. Óbvio que há muito mais autores e obras magníficas que contribuem com a formação e o desenvolvimento de um líder e que para não estender o texto que escrevo me dou o direito de não citá-los nesse momento.

Após ler várias obras e participar de alguns congressos de liderança como o Haggai e a Sepal, posso traduzir liderança como a capacidade de influenciar pessoas através do exemplo, oratória e ensino do líder para os liderados. Alguns palestrantes motivacionais subtraem da bíblia ações e exemplos de Jesus, já ouvi citarem as ações do mestre servindo aos seus discípulos e anunciando um método para a liderança, o líder servo, por exemplo, Jesus lavando os pés dos discípulos.

Se duvidas o próprio Jesus disse que Ele veio para servir e não para ser servido, o tema que dei a esse texto o líder flex ocorreu pelo fato de observar na vida de Jesus ações que foram além de servir. Quando foi preciso Jesus exortou, falou mais duramente, Jesus serviu, mas também cobrou se indignou com a falta de fé e comprometimento do povo da sua época. Jesus bateu nos cambistas que transformaram a casa de Deus em comércio, alguns discípulos abandonaram Jesus quando Ele disse quem não comer da minha carne e não beber do meu sangue não tem parte comigo, Jesus previu um castigo para Corazim e Betsaída pela sua falta de fé.

O líder é exigido em vários momentos para lidar com diversas situações e a resposta nem sempre é a mesma, seria como usar o martelo para o prego, para o parafuso, para o cabo elétrico, ou seja, para cada necessidade existe uma ferramenta apropriada. Não há como ter uma resposta ou um comportamento padrão para todas as situações, encontro no exemplo de Jesus base para dizer que o líder deve saber como agir em cada ocasião, o líder precisa ser flexível, saber amar, perdoar, cobrar, exortar, ensinar, ajudar e ser perseverante.

Há lideres que são extremamente amorosos, porém não conseguem tratar dos problemas de sua equipe, são conhecidos como lideres “clube de campo” mascara o problema com um almoço, passeio, acampamentos, mas não confrontam pessoas e situações com o intuito de resolvê-los. Há lideres que são extremamente ativos, decididos, dinâmicos, porém não conseguem manter pessoas, agrupá-las, motivá-las, amá-las e conduzi-las em um só objetivo.

A liderança Flex a meu ver é a ideal.

Fogões à base de energia solar beneficiam o interior do Pará: equipamento proporciona melhoria na alimentação dos comunitários

Fogão contribui para a qualidade de vida dos moradores das proximidaddes do rio Amazonas

Sol-ão, um dos projetos vencedores do Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio, em 2007, será utilizado por comunitários de Santa Luzia e São José, em Juruti-PA. À beira do rio Amazonas, o município de Juruti, no Oeste do Pará, onde a Alcoa instala uma unidade de mineração de bauxita, foi selecionado para abrigar, experimentalmente, dois fogões movidos basicamente a energia solar e óleo de cozinha. Instalados nas comunidades de Santa Luzia e São José, os fogões funcionam de maneira simples.

O equipamento é constituído por um sistema tubular de alumínio e cobre, contendo óleo de cozinha em temperatura normal. Ao receber a energia solar, o painel tubular é aquecido, transmitindo automaticamente calor para o óleo. Uma das propriedades do alumínio é que o metal tem grande facilidade de transmitir calor, o que foi determinante para a escolha deste material no desenvolvimento do fogão. O óleo passa a circular na tempere (parte coberta por uma chapa metálica), distribuindo o calor e facilitando o aquecimento dos alimentos.

O projeto é coordenado pelo Instituto de Cidadania Empresarial-ICE, entidade cuja missão é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de comunidades. “Como esse fogão não necessita de lenha, energia elétrica ou gás para cozinhar os alimentos, optamos pela instalação nessas comunidades”, conta Fernanda Bombardi, coordenadora do ICE.

Segundo Suzana Sheffield, vice-presidente do Instituto Alcoa, a instalação desses equipamentos proporcionará melhoria na alimentação dos comunitários. “Com o acesso a esses fogões, eles poderão cozinhar alimentos mais saudáveis, mesmo utilizando a base do que já é hábito de consumo regional, a farinha de mandioca, com o aprimoramento do seu uso na criação de sopas com legumes e peixe”, afirma.

Para que os comunitários utilizem o fogão de maneira correta e sustentável, a Alcoa oferecerá capacitações específicas. “Eles serão treinados pela Companhia para que utilizem, de forma sustentável, suas hortas. Pretendemos ensinar técnicas de plantio e possível venda dos excedentes”, conta a executiva. “Além disso, haverá outra capacitação por meio de uma cozinha experimental para que essas pessoas aprendam receitas de pratos alternativos que utilizem os vegetais colhidos nessas hortas”, acrescenta.

Esse fogão alternativo, de fácil construção e baixo custo, possui amplas possibilidades de aplicação. Para Paulo Henrique de Faria, um dos idealizadores do Sol-ão – fogão alternativo, a idéia desse projeto é garantir a sustentabilidade ambiental por meio do conceito de reaproveitamento, no caso o alumínio e óleo. “O fogão funciona a partir do princípio da transmissão de calor. A partir da utilização de materiais como óleo de cozinha e alumínio – que tem, entre suas propriedades, facilidade no armazenamento e na transmissão de calor – foi possível desenvolver um equipamento que tem um custo acessível tanto em sua implementação como manutenção”, explica.

“É um privilégio para a nossa comunidade receber esse fogão. É um sonho realizado, e ajudará muita gente por aqui”, revela Marcelino Souza dos Reis, morador da comunidade de São José.

A ideia desses equipamentos surgiu em 2007, quando quatro estudantes do Centro Universitário de Itajubá-MG decidiram participar da sexta edição do Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio, um concurso científico e cultural que tem como objetivo incentivar e difundir as ideias dos estudantes e profissionais brasileiros no setor.


fonte:http://www.rumosustentavel.com.br

Inovação no mercado

Ser empreendedor significa inovar sempre. Não só no começo, quando as ideias para um novo negócio surgem com força total, mas a todo momento e procedimento da empresa. Segundo estatísticas da Confederação Nacional de Indústria (CNI), apenas um terço das empresas nacionais utiliza algum tipo de prática inovadora em sua gestão. Dados da pesquisa Global Entrepeneurship Monitor de 2009 relevam que 83,5% dos empreendedores iniciantes não pensam em inovar, enquanto apenas 11% deles consideram oferecer algum tipo de novidade ao mercado.

Talvez por imaginar que “inovar” seja algo muito técnico, caro e trabalhoso , o empreendedor esteja entre os 83,5% que não pensam em inovação.

Comissão aprova programa de produção sustentável de dendê
22 de novembro de 2010 - 14:59h
Autor: Agência Câmara

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na quarta-feira (17) o Projeto de Lei 7326/10, do Executivo, que cria o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo e estabelece diretrizes para o zoneamento agroecológico para essa cultura. O programa disciplina a expansão da produção de óleo de palma (azeite de dendê) e propõe instrumentos para garantir que isso seja feito em bases ambientais e sociais sustentáveis.

O projeto estabelece que o programa terá como diretrizes a proteção do meio ambiente, a conservação da biodiversidade e a utilização racional dos recursos naturais; o respeito à função social da propriedade; a expansão do cultivo de palma de óleo exclusivamente em áreas já ocupadas pelo homem; o estímulo ao cultivo para recuperação de áreas em diferentes níveis de degradação; a inclusão social; e a regularização ambiental de imóveis rurais.

Auto-Gestão: Administrando Suas Escolhas

O profissional em seus desafios atuais busca desenvolver competências, e crescimento contínuo. Entre palestras, treinamentos e consultorias prestadas, em diversos segmentos, tenho me deparado cada vez mais com pessoas desmotivadas, sem objetivos e com muitas reclamações. Passei a chamar esses comportamentos de “vitimismo”, ou seja, as pessoas se sentindo vítimas de todas as cirscunstâncias, do mundo, de outras pessoas, e mais uma série de desculpas para fugir da responsabilidade que lhe compete.

Influencia no ambiente de trabalho

Manter o ambiente de trabalho confortável é um dos fatores que mais influenciam o comportamento dos funcionários e suas relações interpessoais. Conservar o espaço limpo e organizado, evitar acumular papel, aderir à coleta seletiva de lixo e não se alimentar nas estações de trabalho são medidas que determinam a melhoria da qualidade de vida do trabalhador. Objetos de decoração e climatização adequada também estão relacionados ao desempenho profissional.

domingo, 21 de novembro de 2010

AUTONOMIA


“autonomia é a capacidade de planejar, monitorar e avaliar
as atividades de aprendizagem, e, necessariamente, abrange
tanto o conteúdo quanto o processo de aprendizagem”.Little (1991, p.4)

Inovação no RH


O capital humano é um dos grandes diferenciais É GRANDE o valor das pessoas para o sucesso das empresas. O grande desafio para as organizações atuais é criar uma cultura de valor na qual a empresa inspire e engaje seus colaboradores rumo à superação de resultados individuais e coletivos.

LIDERANÇA


Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.

Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.

O administrador do século XXI


O ADMINISTRADOR DO FUTURO DEVE SABER CONSTRUIR COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS, DEVE SABER OLHAR PARA DENTRO E PARA FORA
DE SUA ORGANIZAÇÃO.

O ADMINISTRADOR DO FUTURO DEVE SABER LIDAR COM ASPECTOS FÍSICOS E CONCRETOS E TAMBÉM COM ASPECTOS CONCEITUAIS E INTANGÍVEIS.

O ADMINISTRADOR DO FUTURO DEVE SABER LIDAR COM RECURSOS FÍSICOS E ESTÁTICOS
E PRINCIPALMENTE COM PESSOAS.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O administrador é o responsável por seu gerenciamento

Além de uma formação técnico-científica, o administrador, deve ter uma formação humanística, interdisciplinar e sistêmica, levando a aprendizagem para todos os níveis organizacionais, através de informações que possam ser transformadas em conhecimento.

No futuro, o administrador poderá ser o principal agente de transformação das organizações, e se essa nova concepção de organização for introduzida com sucesso, provocará uma mudança de mentalidade em todos os setores organizacionais ocasionando mudanças.

O ADMINISTRADOR DO PASSADO O ADMINISTRADOR DO FUTURO


1.Aprendiam quando alguém lhes ensinava. Procuram deliberadamente aprender.
2.Achavam que o aprendizado ocorria principalmente na sala da aula. Reconhecem o poder do aprendizado decorrente da experiência de trabalho.
3.Responsabilizavam o chefe pela carreira deles. Sentem-se responsáveis pela sua própria carreira.
4.Não eram considerados responsáveis pelo próprio desenvolvimento. Assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento.
5.Acreditavam que sua formação já estava completa ou só precisava de pequenas. reciclagens. Encaram a educação como uma atividade permanente para a vida toda.
6.Não percebiam a ligação entre o que aprendiam e os resultados profissionais. Percebem como o
aprendizado afeta os negócios
7.Deixavam o aprendizado a cargo da intuição. Decidem intencionalmente o que aprender

Você merece o sucesso?


Por Sylvio Ribeiro

Todos os anos, mais 700 mil jovens entram no mercado de trabalho para disputar 2 milhões de empregos — isso quando a economia vai bem, como 2010. A batalha pelo emprego ideal é tão selvagem que ou você está desempregado (8% da população) ou está infeliz. Uma pesquisa já antiga, de 2006, apontou que 42% das pessoas estão insatisfeitas com seu trabalho, e isso é ainda pior nas empresas de pequeno porte, 71%.

Em outras palavras, conquistar o emprego ideal é quase como topar com uma maleta cheia de dólares. Exceto pelo fato que depende de você, não de sorte.

O que você está fazendo para conquistar essa preciosidade?

Milhares de jovens profissionais se inscrevem, todos os anos, em programas de trainee para concorrer a uma quantidade vagas que não enche sequer um auditório. Pior do que concurso público e o vestibular da FUVEST, é se tornar trainee em uma grande empresa brasileira.

Obviamente, algumas pessoas não são tão ambiciosas assim. Mas até as menos ambiciosas desejam obter sucesso no que faz. Ser o melhor, inspirar outras, ser reconhecido, ter o maior salário, trabalhar no que gosta.

O que você está fazendo para ser um sucesso?

Você lê bastante? Viaja para lugares diferentes? Fica até mais tarde no trabalho para eliminar as pendências? Mudaria de cidade em busca do seu sonho? Não tem medo de fazer o que os outros nunca fizeram? Tem um blog? Não tem, mas lê vários? Fala pelo menos um idioma fluente? Dois?

Gosta de aprender coisas novas só pela curiosidade? É inteligente, mais do que isso, possui a tal inteligência emocional que tanto se fala? Você é uma pessoa chata, crítica e nunca distrata ninguém? Reconhece a ideia dos outros? É amigo de todos ou adora uma fofoca e acaba gastando seu tempo com esses venenos organizacionais?

Carlos Domingos falou em seu livro que os melhores talentos são imprevisíveis, impacientes e inquietos. Uma coisa eu tenho certeza, pessoas talentosas não são como todo mundo, não são pessoas comuns.

As pessoas mais bem-sucedidas do mundo são pessoas interessantes com algo a ensinar e muita vontade de aprender. Só se contentam com o melhor e nunca ficam no mesmo lugar fazendo a mesma coisa por muito tempo. Essas pessoas querem o mudar o mundo, mas se satisfazem se conseguirem mudar processos, pessoas, a empresa ou o cliente.

O sucesso requer um esforço gigante, contínuo, e a maioria das pessoas mal fazem o básico. Pessoas assim acabam eventualmente reclamando por não conseguir uma promoção, por estar com o mesmo salário há anos, botam a culpa no “queridinho do chefe” e justificam com a falta de tempo ou dinheiro por seu currículo estar ultrapassado.

“Mas eu não tenho tempo mesmo!” (Ou dinheiro)

Essa é a desculpa mais comum do mundo. Bem, a melhor resposta para esta desculpa eu li do Leo Babauta: Você é responsável pela sua vida!

Se você não tiver tempo pra começar um projeto particular, fazer um curso, escrever ou qualquer outra coisa que pode fazer você um profissional melhor… Ok! Essa é a sua vida. Enquanto isso tem gente dormindo 5h por dia, chegando do curso as 23h. Trabalhando aos sábados. Morando longe da família. Estudando para provas de trainee. Lendo mais de 5 livros por ano. Resumindo, tem muita gente querendo ser uma pessoa melhor. Se você acha que já é bom o suficiente ou não tem tempo, tudo bem, talvez você não mereça o sucesso.

O Desafio do Administrador do Futuro

Por Paulo Barreto Santos

“A miséria do mundo, em que prevalece o devorar para não ser devorado, não deve ser medida em termos de estatística de renda. É uma catástrofe moral.... Não trabalhamos apenas para ter uma renda, mas para encontrar sentido em nossas vidas. O que fazemos é parte de quem somos. Ver-nos apenas como um meio para lucros colhidos pelos outros é uma afronta à nossa auto-estima”. (Alan Ryan, Professor de Princeton).


A globalização é um fenômeno do mundo dos negócios, imprevisível e irresistível, gostemos dela ou não, o profissional do futuro tem ficar conectado 24 horas, ou seja, o profissional deste século que quer ter uma carreira brilhante e de sucesso precisa estudar muito, participar de eventos, workshop, etc. para empreender neste mercado global.

Todos nós sabemos que para ter sucesso neste mercado global, precisamos abrir as janelas do futuro, Winston Churchill, ex - primeiro ministro da Grã-Bretanha, dizia na década de 50 que os impérios do futuro seriam os impérios do conhecimento, da informação e da tecnologia. Essa afirmação nunca foi tão verdadeira. As grandes complexidades das empresas, das organizações e do mercado de trabalho global exigem um comprometimento com o estudo sistêmico permanente e a disposição para o aprendizado de novas habilidades.

Esse novo e intrépido mundo corporativo será virtualmente irreconhecível e exigirá habilidades de sobrevivência totalmente diferentes.
A raiz do problema é que, enquanto o mundo dos negócios virou completamente de cabeça para baixo, a maioria das pessoas que o conduz ainda opera com base em concepções e formulas que foram elaboradas para lidar com uma era completamente diferentes. Isso é perfeitamente compreensível; a maioria dos “lideres” empresariais de hoje teve toda a educação formal e maior parte de suas experiências empresariais em um mundo que , deixou de existir. Em meados dos anos 90, o cenário dos negócios está cheio de combatentes de guerras frias, lutando batalhas de ontem e usando o arsenal gerencial e conceitual de anteontem.

Conviver bem em equipe


Para conviver bem em equipe não se deve adotar comportamentos arrogantes ou artificiais. Ser genuinamente amistoso com os demais é a grande sacada. Afinal, a maior causa de aborrecimentos do ser humano é outro ser humano, não é verdade? Muito embora também a maior causa de alívio desses aborrecimentos seja outro ser humano, também.

Podemos afirmar que muitas situações que vivenciamos diariamente, agradáveis ou não, são fruto de nosso próprio comportamento com relação ao próximo. Da nossa pré-disposição para as relações.
Podemos dizer ainda que para convivermos emocionalmente bem precisamos estar equilibrados e devemos aperfeiçoar nossa capacidade de troca com nossos semelhantes, através da adoção de uma postura mais afetuosa. Afeto! Pois é, tenho falado muito sobre isto nos últimos tempos. Precisamos agir de forma desinteressada e trocar carinho genuíno.
Muitos estudiosos afirmam que nossas frustrações, mágoas e irritabilidade são proporcionais àquilo que esperamos dos outros; quanto mais esperamos, mais sofremos. É por isso que muitas pessoas se encontram “em maus lençóis”, simplesmente por fazer as coisas sempre esperando retribuição. Então não devemos esperar nada de ninguém? Não, não devemos, pois quanto mais esperamos mais corremos o risco de nos frustrarmos.
Bom mesmo é fazer tudo aquilo que devemos fazer de coração, sem esperar nada em troca. Logo experimentamos o imenso prazer em fazer as coisas por uma questão de consciência. Assim, quando algum reconhecimento vier de seu semelhante será um momento muito agradável, e se nada vier será normal.

O importante é praticar a consideração e o respeito pelo próximo. Além de conviver bem com os demais, você terá amigos verdadeiros.

A importância da comunicação na carreira profissional



Do ponto de vista profissional, qual a real importância da comunicação?

Mario Persona: A boa comunicação é ferramenta essencial para qualquer profissional. E isso não só para obter benefícios diretos para sua carreira, mas até para desempenhar seu papel na função que exerce. Há pessoas com uma excelente bagagem que não conseguem passar para uma posição de gerência por absoluta falta de comunicação. Como poderão dirigir pessoas se não sabem como transmitir a elas o que desejam, suas metas, diretrizes e expectativas de desempenho?

Mas, para o profissional, o papel da comunicação começa bem antes de sua atuação numa determinada função, começa na hora de conseguir um emprego ou um contrato para prestar um serviço ou fornecer um produto. Sem essa habilidade ele já sai em desvantagem em relação aos seus concorrentes. E quando falo de comunicação, trata-se de comunicação integral que envolve fala, escrita, postura e até mesmo suas atitudes, crenças e valores. O ser humano é um verdadeiro objeto de comunicação multimídia e deixa sua influência por onde passa pelo que ele é, além daquilo que diz ou escreve.

Dependendo da situação ele poderá precisar de maior ou menor habilidade na fala ou na escrita, por exemplo. Hoje a universidade dá grande importância à capacidade de escrever do aluno, mas o que o mercado exige dele é justamente uma capacidade maior de comunicação oral. Será que algum curso já pensou em preparar seus alunos para falar?

As pessoas tímidas correm o risco de serem eliminadas do mercado de trabalho?

Mario Persona: Isso é relativo. Há pessoas tímidas que se expressam muito bem quando escrevem ou mesmo quando falam. Às vezes a timidez pode ser uma característica desejável em certas funções, pois poderá ser associada a um comportamento reservado e discreto, útil em algumas profissões. Como acontece com muitas outras características pessoais, o que o profissional precisa é saber transformar suas características em pontos positivos, buscando uma atuação onde essa característica seja mais desejável.

Vivemos imersos em paradigmas que nem sempre têm razão de ser. Achamos que só alguém com a desenvoltura de um político ou a dicção de um apresentador de TV será capaz de ter sucesso em sua profissão. Veja, por exemplo, a imagem que fazemos do bom vendedor. Um sujeito falante, destemido, desenvolto e bom de conversa para qualquer ocasião. No entanto, o norte-americano Ben Feldman foi considerado um dos maiores vendedores de seguros do mundo e dificilmente passaria em um teste de marketing pessoal ou comunicação segundo o conceito de alguns. Ele era baixinho, gordinho, careca, tinha a língua presa e a primeira vez que precisou falar em público só conseguiu fazê-lo atrás da cortina do palco, de tanta vergonha que tinha de enfrentar uma platéia. Para ele, vender era acreditar naquilo que vendia e ser apaixonado pelo que fazia.

A paixão faz os olhos do profissional brilhar quando fala daquilo que faz, e só esse brilho no olhar pode valer mais que mil palavras ditas por um tagarela sem convicção. Portanto, melhor que uma comunicação perfeita é uma convicção perfeita daquilo que se procura comunicar. Evidentemente se a pessoa tiver essa convicção e ainda uma boa comunicação, será mais fácil conquistar seu espaço no mercado e influenciar pessoas com suas idéias. Mas tenha sempre em mente o que escreveu Ralph Waldo Emerson: “Aquilo que você é soa tão alto que mal posso ouvir o que você diz”.

Existe alguma técnica para se comunicar melhor?

Mario Persona: Há muitas, mas a primeira e mais importante é saber perguntar. Comunicação é uma via de mão dupla e todo profissional deve ter bem claro em mente que aquilo que deve dizer é aquilo que precisa ser dito para uma audiência em particular, em uma ocasião em especial, dentro de um contexto bem definido e com objetivos claros. Tudo isso só pode ser alcançado se o profissional fizer um trabalho investigativo prévio, perguntando ou pesquisando.

Veja, portanto, que a comunicação eficaz é um processo, e não um discurso qualquer bem elaborado. Começa investigando, perguntando, percebendo a situação, as pessoas e o ambiente, para então adaptar a mensagem de forma que seja compreensível ao receptor, levando em consideração os ruídos do processo, as necessidades do público alvo, diferenças culturais, meios utilizados e uma série de outras variáveis. Tudo se resume em saber perguntar, em fazer as perguntas certas para que sua comunicação seja efetivamente uma resposta aos anseios e expectativas de sua audiência.

Qual a tendência para novos profissionais, ou seja, o que é necessário para ter certeza que você conseguirá se manter empregado?

Mario Persona: Primeiro, acho que o velho conceito de se manter empregado já não se aplica nos dias de hoje. Se encontrar alguém que conseguiu manter um emprego por trinta anos, estará diante de alguém vivendo o conceito de empregabilidade que vigorou nos dias de nossos pais e avós. Hoje eu prefiro falar em empregabilidade, um tema muito bem abordado por José Augusto Minarelli em seu livro de mesmo nome, que é a capacidade do profissional se manter apto a estar sempre sendo "empregado", no sentido de utilizado, pelo mercado.

O conceito de emprego está mudando e hoje é comum você encontrar empresas onde o número de colaboradores que fazem parte de sua lista de funcionários é menor do que o de colaboradores que trabalham como prestadores de serviços. Obviamente é mais fácil para a empresa substituir um prestador de serviços que não atenda às expectativas do que substituir um colaborador efetivado, por isso o profissional deve hoje se preparar para ser um prestador de serviços, ainda que esteja temporariamente trabalhando com carteira assinada.

Pensando desta forma ele se manterá sempre afinado, em contínuo aprendizado, porque sabe que não existe mais emprego duradouro visando uma aposentadoria, mas uma carreira que irá se adaptando conforme o mercado, seus conhecimentos, habilidades e capacidade de trabalho, o que também irá mudar com sua idade, disposição física etc. Comunicação é apenas um dos fatores envolvidos numa carreira hoje, mas é um fator importante o suficiente para ser o diferencial entre uma carreira de sucesso ou de fracasso. Afinal, como as pessoas saberão que sou apto se eu não souber demonstrar isso de alguma forma? Essa demonstração de minha capacidade é comunicação.

Gestão do tempo:Qual é o principal motivo da falta de tempo das pessoas hoje?


ENTREVISTA com Mário Persona

Mario Persona - As pessoas não estão com falta de tempo, mas com excesso de opções. Há 30 anos tínhamos quatro ou cinco canais de TV, hoje temos quarenta ou cinqüenta e gastamos mais tempo navegando entre eles do que assistindo. Uma família tinha duas ou três dezenas de discos de vinil, com umas quatorze músicas em cada um. Hoje temos dez vezes isso em apenas um CD em formato MP3 ou muito mais nas memórias de computadores, iPods e dispositivos semelhantes. O número de opções de dispositivos de comunicação também era muito menor e ficava restrito ao rádio, TV e telefone ou fax.

Outra mudança tremenda que ocorreu foi na acessibilidade. Há 30 anos alguém só conseguia falar comigo pessoalmente ou por telefone, caso eu estivesse próximo a um aparelho. Hoje as pessoas conseguem me encontrar e se comunicar comigo a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer lugar do planeta. Celulares, e-mails, messengers - há tantos canais de comunicação que até o banheiro pode se transformar em lugar de trabalho e uma teleconferência pode incluir alguém em algum lugar do mundo sentado em uma privada, desde que se regule a câmera para pegar da cintura para cima.

Em suma, temos excesso de acessos - o número de opções cresceu - e acessos em excesso - o número de pessoas que consegue nos acessar também cresceu. Além disso, a sociedade da informação criou também as pegadas virtuais. Por onde quer que eu ande, vou deixando pegadas ou referências que permitem que outras pessoas me encontrem e consumam um pouco mais de meu tempo com ofertas, pedidos etc.

A necessidade que a própria sociedade cria em nós de nos mantermos informados sobre tudo, também gera um consumo exagerado de tempo em atividades sem grande importância para nossa vida. Saber de coisas que podem mudar daqui a dois minutos ou que não têm qualquer relevância pode consumir tempo precioso. O problema é que faz parte da natureza do ser humano ser curioso, foi por isso que ele conseguiu se desenvolver cultural e tecnologicamente.

Mas essa curiosidade, que funcionava bem na época pré-tecnologia da informação, pode causar problemas hoje. Por exemplo, se antes eu precisava comprar uma enciclopédia, e era capaz de lê-la inteira para me considerar alguém bem informado, hoje tenho ao alcance dos dedos mais de 20 bilhões de páginas cadastradas no Google, que só cadastra uma parcela do que existe disponível na Internet. Se eu tentar ler uma página dessas por minuto, daqui a 40 mil anos, que é o tempo que levarei para ler, certamente o número de páginas terá aumentado de forma astronômica. Qualquer pessoa pode ter acesso a toda informação que desejar, mas nenhuma pessoa consegue, pois não fomos criados para o contexto no qual agora vivemos. O cérebro e o tempo que temos são os mesmos de uma pessoa que viveu há 4 mil anos.

Podemos mensurar o tempo?

Mario Persona - Não mais do que o relógio faz, pois é extremamente difícil, se não impossível, mensurar o tempo em termos de utilização. Posso me deitar à sombra de uma árvore e duas horas depois ter mais um capítulo para um livro ou, se for um Newton, a teoria da gravitação universal. Não fiz nada ali, apenas pensei e montei todo o texto ou a teoria em minha mente antes de passar meia hora digitando para colocar tudo no papel. Para um observador desatento eu fiquei duas horas ocioso e trabalhei apenas meia hora.

Do mesmo modo, como mensurar o tempo de um corretor de imóveis? Você o encontra vezes seguidas durante o dia tomando cafezinho com alguém no bar da esquina e poderia se equivocar achando que é só na hora em que ele está mostrando um imóvel a um interessado ou cuidando dos detalhes de um contrato que está trabalhando. Sem aqueles cafezinhos ele não fica sabendo quem quer vender e quem quer comprar.

A dificuldade está em associarmos a utilização do tempo com alguma atividade. O repouso, então, nos faz sentir culpados por não estarmos produzindo algo, embora nas fazendas e nas indústrias até a terra e as máquinas são colocadas para descansar durante alguns períodos para manutenção. Um agricultor que gastou horas plantando, cuidando e depois gradeando para enterrar no solo toda uma lavoura de leguminosas, como forma de fixar o nitrogênio de suas folhas e raízes no solo, poderia parecer um insensato para quem não entende do assunto.

Mensurar o tempo é definir prioridades, entre elas a de não fazer coisa alguma com o tempo. Afinal, o trabalho sempre teve um segundo objetivo, além do sustento de nossas necessidades: permitir que paremos de trabalhar. Nenhuma cultura seria a mesma sem atividades contemplativas ou de criação, coisas que religiosos e artistas praticam e poderiam ser consideradas como perda de tempo por alguém que só considere tempo útil aquele gasto com alguma atividade produtiva de bens tangíveis.

Qual é o melhor modo de utilizar o dia de modo útil e saudável?

Mario Persona - O melhor é definir prioridades por valor, e entenda que valor não é exatamente a idéia de algo traduzido em dinheiro ou em coisas tangíveis. Ficar mais tempo com um pai ou uma avó que amanhã podem não estar aqui é utilizar o tempo de modo útil e saudável.

Se estivermos pensando em atividades que usam diferentes áreas de nosso corpo, um bom começo é analisar o dia e como nosso organismo funciona. Eu sou ótimo para trabalhar de manhã ou mesmo nas últimas horas da noite ou madrugada, depois de ter dormido umas 5 horas. Mas não me peça para fazer coisas que exijam raciocínio ou esforço mental depois das seis da tarde, porque meu cérebro se recusa a trabalhar. Se precisar, vou acordar às 3 da madrugada, revigorado, mas não vou conseguir pensar direito às 8 da noite. Quando você detecta esses períodos de maior ou menor rendimento mental, pode distribuir suas atividades para deixar o que exige maior concentração em determinados horários e atividades mecânicas, repetitivas ou de repouso para os períodos adequados.

Qual é a importância do tempo de lazer?

Mario Persona - É importantíssimo ter um tempo para recarregar as baterias, mas isso também depende de pessoa para pessoa. É por isso que não acredito em fórmulas prontas de administração do tempo que possam ser aplicadas para todos. Para começar, o termo administração do tempo já está equivocado, pois jamais conseguimos administrar um recurso finito e que se escoa independente de administrarmos ou não, como acontece com o tempo. O que administramos são as atividades que fazemos dentro dele, mas o tempo irá embora de qualquer jeito, administrado ou não, e ele sempre será igual para todas as pessoas, pelo menos na contagem de minutos, horas e dias. No total, isso sim, ele difere bastante.

Por isso é importante também entender que, na vida, é preciso primeiro garantir as coisas que não dependerão do tempo, e estou falando aqui das questões eternas, para colocar em segunda, terceira e outras tantas colocações de prioridade aquelas que são temporais.

Há também a necessidade de se equilibrar o uso do tempo entre o que é destinado ao nosso sustento, ou seja, o trabalho propriamente dito, e aquele destinado a dar significado à nossa vida. É aí que está o verdadeiro lazer, pois recarrega as baterias. Para alguns ficar na praça de papo para o ar é lazer, para outros é pular de pára-quedas. Vai depender de cada pessoa. O que entendo que pode ser considerado lazer é medido pelo resultado: trouxe satisfação, recarga das baterias, significado para a vida? Então é lazer.

Entrevista concedida à Revista Fecontesp em 13/07/2007 para uma matéria na Edição de Julho de 2007 sobre administração do tempo.